Ele não tem rosto, não tem voz e pode entrar em qualquer lugar sem que as pessoas saibam. Seu nome, entretanto, é bem conhecido. É sinônimo de bom jornalismo e de encrenca para políticos corruptos. Em mais de 20 anos de profissão, o capixaba Eduardo Faustini, mais conhecido como repórter secreto do Fantástico, coleciona denúncias de corrupção Brasil afora. É recordista nisso.
O trabalho, claro, exige cuidado máximo. No Rio de Janeiro, onde mora, anda em carro blindado e vive cercado de seguranças. Ameaças, já recebeu diversas. “Quando ligam dizendo que vão me matar, peço para entrarem na fila”, conta o repórter, que já teve de sair do país duas vezes e é obrigado a levar uma vida social restrita.
Quase todo domingo, surge na TV com sua forma de “fantasma azul”, batendo na porta de prefeituras e de empresas suspeitas. Neste domingo (5), por exemplo, colocará no ar, no Fantástico, uma denúncia de corrupção do Espírito Santo. (Informações: A Gazeta)