O policial militar suspeito de matar os indígenas Nawir Brito de Jesus, 16 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, 21, usou o seu direito de ficar calado ao ser interrogado pela polícia na noite desta segunda-feira, 30. O crime aconteceu no dia 17 de janeiro, em Itabela. As informações são do jornal A Tarde.
Identificado como Laércio Maia Santos, o policial se entregou na manhã de segunda (30), em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, acompanhado de dois advogados. As informações foram divulgadas pelo delegado Moisés Damasceno, coordenador da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis).
O suspeito estava sendo procurado por equipes da Força Integrada (FI) de Combate a Crimes Comuns envolvendo Povos e Comunidades Tradicionais da Secretaria da Segurança Pública. Ele prestava serviço de segurança particular no momento do crime.
O policial será encaminhado para o Batalhão de Choque da Polícia Militar, de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
O crime aconteceu no dia 17 de janeiro. Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram atingidas por disparos de arma de fogo, enquanto se deslocavam do povoado de Montinho para uma das fazendas ocupadas pelo grupo ao qual faziam parte.
Durante buscas, os policiais apreenderam armas, celulares, rádios comunicadores, entre outros dispositivos eletrônicos, encontrados em um imóvel utilizado pelo suspeito na zona rural de Porto Seguro, cidade localizada na mesma região.
