Na sexta-feira, 3 de março, a Polícia Civil de Minas Gerais esteve na cidade de Alcobaça para cumprir mandados de prisão em desfavor de pessoas envolvidas em um esquema de roubo de mercadorias.
A Operação “Fallere”, expressão proveniente do latim que significa prática de enganar alguém, teve início no estado de Sergipe e se estendeu até Minas Gerais e Bahia.
Segundo as investigações da polícia, o líder da quadrilha se passava por proprietário de grandes empresas e comprou uma carga avaliada em R$ 500 mil de laticínio, contendo mussarela, manteiga e queijo.
Utilizando documentos falsificados e mensagens eletrônicas hackeadas, o grupo teria conseguido que a carga fosse retirada da empresa e levada para um galpão na cidade de Teófilo Otoni-MG. Para despistar a polícia, vinte minutos depois, a carga foi transferida para outro caminhão e levada para uma distribuidora de alimentos na cidade também mineira de Governador Valadares.
Nesta distribuidora, foi apreendida parte da carga avaliada em R$ 150 mil. Com base nas informações repassadas pela polícia sergipana, a polícia de Minas Gerais saiu em ação e nesta sexta-feira (04) uma equipe deslocou-se até Alcobaça para cumprir mandados de busca e prisão dos envolvidos acusados de crimes de estelionato, receptação qualificada, e organização criminosa.
Na cidade de Governador Valadares, durante a execução de cumprimento de mandado de busca e apreensão em estabelecimento comercial (restaurante), foi encontrada acentuada quantidade de produtos do gênero de laticínios, o que levou à prisão em flagrante do proprietário do referido comércio pela prática do crime de receptação de mercadoria.
Na cidade de Alcobaça, os policiais realizaram buscas em um estabelecimento comercial e em uma mansão. Em Teixeira de Freitas, a polícia mineira identificou que a organização criminosa também atuou no comércio de laticínios produtos de crime, razão pela qual novas diligências serão realizadas, com o objetivo de prender mais envolvidos.
A polícia recuperou parte das toneladas de queijo, carne suína e camarões. Oito veículos utilizados no crime foram apreendidos durante toda a operação. Os acusados permanecerão presos à disposição da justiça.
