A região dos 21 municípios do extremo sul da Bahia está recebendo a caravana do Move Mulher Empreendedora, um movimento que estimula o empreendedorismo feminino por vocação, com técnica e conhecimento sobre sua atividade. Independentemente do tamanho do negócio, as empreendedoras estão sendo ouvidas para mapeamento das necessidades e do potencial do empreendedorismo feminino baiano. De acordo com o SEBRAE, o estado da Bahia representa 6% do total de empreendedoras do país, quase 500 mil empreendedoras, 57% delas são chefes de domicílio e 82% ganham até um salário mínimo.
Nesta quarta-feira (10/11), o Move Mulher Empreendedora chegou ao extremo sul baiano para ouvir o público feminino sobre suas expectativas e dificuldades nos negócios. O primeiro evento ocorre em Teixeira de Freitas, às 19h, no auditório do Hotel Skalla, na Avenida Presidente Getúlio Vargas nº 1793, no bairro Monte Castelo.
Nesta quinta-feira (11/11), é a vez das cidades de Prado (às 10h), Caravelas (15h), Nova Viçosa (17h) e Itamaraju (20h). Já na sexta-feira, dia 12 de novembro, o movimento será na cidade de Itabela (às 10h) e em Guaratinga (às 14h). Ao todo, já foram realizados cerca de 50 encontros, com a certificação de mais de 1.500 mulheres, além da diplomação de 44 coordenadoras regionais, representando as 10 regiões administrativas do Estado ou mesmo que os 27 territórios identidade da Bahia.
De acordo com Roberta Caires, coordenadora-geral do Move Mulher, o objetivo é “seguir pela Bahia traçando um diagnóstico do empreendedorismo feminino, em exercício de escuta ativa, de maneira participativa, para a construção do Plano Estratégico de Desenvolvimento Feminino, Inovação e Negócios para o Estado da Bahia”.
“Em nossa trajetória, identificamos que nossas mulheres não têm acesso a capacitação, tecnologia e crédito, questões fundamentais para alavancarem seus negócios”, avaliou Roberta Caires. “Vamos mudar essa realidade na Bahia com políticas públicas. Nosso desafio é formar redes entre elas, gerar negócios, troca de informações e oportunidades”, ressaltou.
E complementou: “A ideia é oferecer a cada região a solução adequada à sua realidade, perspectivas e expectativas, despertando mulheres para o empreendedorismo e amparando-as para acelerar a economia de nosso estado. Isso fará o dinheiro circular mais, gerando emprego e renda”.