Após aproximadamente três meses de investigação, a Justiça baiana decidiu manter a prisão preventiva do médico Antônio Marcos Rêgo, suspeito de matar a ex-mulher Gabriela Jardim Peixoto, 35 anos, e abandonar o corpo às margens da BR 116, em Feira de Santana. Também foram liberados os veículos utilizados na noite do crime. As informações são do jornal A Tarde.
O médico foi preso no dia 3 de setembro, após se apresentar à Polícia, no Complexo de Delegacias do Sobradinho. Conforme a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), ele teve o mandado de prisão preventiva cumprido, solicitação feita ao Poder Judiciário e deferida durante o interrogatório.
De acordo com informações do G1, a defesa afirmou que Antônio Marcos não nega ou confessa participação no crime. O médico viajou para o estado do Acre, onde nasceu, logo após a ex desaparecer. A perícia apontou marcas de sangue no veículo do médico, as quais a defesa disse que foram provocadas por uma luta corporal que teria acontecido entre os dois.
Gabriela foi casada com Antônio Marcos durante quatro anos. Ela foi encontrada morta, já em estado avançado de decomposição no dia 28 de agosto, às margens da BR-116, em Feira de Santana, após seis dias de desaparecimento. A vítima estava despida da cintura para cima e o carro da mulher foi abandonado no local, com todos os pertences dela.
Imagens de câmeras de segurança de um posto de combustível mostraram o carro de Antônio Marcos em 22 de agosto, mesmo dia em que a mulher foi dada como desaparecida. Pouco tempo após ele chegar ao local, o automóvel de Gabriela se aproxima. Neste momento, Antônio Marcos desce do veículo, vai ao encontro da mulher e conversa com ela. Em seguida, ela estaciona o próprio carro e entra no do médico.
Testemunhas relataram ter visto a vítima chorando no posto de combustível e uma discussão entre o ex-casal.