Isaque Carvalho dos Santos, de 45 anos, que era colaborar do frigorífico Frisa, foi perseguido e morto a tiros na tarde deste sábado, 23 de março, na rua Marilzan Cavalcante, bairro Castelinho, região leste de Teixeira de Freitas.
Informações levantadas pela polícia dão conta que Isaque retornava à ria residência pilotando uma motocicleta Honda CG, cor preta, placa OUM-4497, quando foi perseguido por criminosos em outro veículo de placa e modelo desconhecidos. A vítima ainda tentou escapar, mas após ser alvejada na cabeça, caiu e terminou de ser executada logo em seguida.
No corpo da vítima os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Teixeira de Freitas, responsáveis pela perícia de local, constaram três lesões de projéteis de arma de fogo, todas da região na cabeça.
Na rua onde aconteceu o crime existe uma câmera de monitoramento e as imagens podem ajudar a polícia a esclarecer o crime.
Isaque Carvalho já tinha atuado como maqueiro do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), mas ultimamente trabalhava no Frisa. Esta não é a primeira vez que um funcionário deste frigorífico é assassinado em Teixeira de Freitas.
Autoria e motivação do crime estão sendo investigadas pela Delegacia Territorial (DT) de Teixeira de Freitas.
Série
Na noite de quinta-feira, 28 de junho de 2018, Gabriel Vieira Aguiar, de 20 anos de idade à época, funcionário do Frisa, foi morto a tiros em frente ao apartamento onde residia, localizado na avenida São Paulo, bairro Jardim Caraipe, região central de Teixeira de Freitas.
Já na manhã de sexta-feira, 30 de agosto de 2019, menos de um ano após o assassinato de Gabriel, Roque Bianchi, então com 55 anos, ex-gerente do Frisa, foi encontrado morto na garagem de sua residência, localizada na rua 23, bairro Eixo Sul. O corpo apresentava ferimentos de arma branca, possivelmente faca.
Ainda em 2018, no dia 5 de setembro, um jovem, que pediu para ter o nome preservado, procurou a sede da Delegacia Territorial (DT) de Teixeira de Freitas para comunicar uma ameaça de morte que recebera. Ele era amigo de Gabriel Vieira Aguiar, 20 anos, funcionário do frigorífico Frisa e que havia sido morto a tiros no dia 28 de junho daquele mesmo ano, quando chegava em casa.
Um familiar encontrou um bilhete que citava o nome de Gabriel e também o do alvo da ameaça. O bilhete, encontrado em um carro, continha os dizeres: “GABRIEL JÁ FOI SÓ FALTA VOCÊ VIU **** EU SEI ONDE VOCÊ MORA“.
