Acusado de assassinar delegada em São Sebastião do Passé-BA., é oriundo de Itamaraju

Na manhã desta terça-feira, 13 de agosto, a Polícia Civil confirmou à Rede Bahia que Tancredo Neves Feliciano de Arruda, de 26 anos, acusado de matar por asfixia a companheira Patrícia Neves Jackes Aires, 39, que era delegada, é oriundo de Itamaraju.

Ele já teria sido preso anteriormente por agressões contra a vítima e foi indiciado pela Polícia Civil por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

Antes de engatar relacionamento conturbado com a delegada Patrícia, Tancredo Neves foi proibido, pela Justiça, de se aproximar de uma ex-companheira.

Em abril deste ano, uma decisão judicial da Vara Criminal de Queimadas renovou a medida protetiva contra Tancredo Neves Lacerda Feliciano de Arruda por seis meses.

Suspeito também é acusado de exercício ilegal da medicina

O corpo da delegada Patrícia Neves Jackes Aires foi encontrado no banco do carona de um veículo, em uma área de mata, na manhã de domingo (11), na cidade de São Sebastião do Passé, Região Metropolitana de Salvador (RMS). A Polícia Civil autuou em flagrante o companheiro dela, por crime de feminicídio.

O acusao, preso em flagrante ainda no domingo, 11, já tinha sido detido por agressão a ela em Santo Antônio de Jesus, onde a vítima trabalhava e residia. Antes do São João deste ano, o acusado foi levado à delegacia com base na Lei Maria da Penha, depois de ter quebrado um dos dedos da esposa.

Segundo a polícia o acusado se formou em Medicina fora do país, mas não tinha sido aprovado no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), realizado anualmente para validar diplomas médicos expedidos por universidades fora do Brasil.

Tancredo Neves, que já foi qualificado nos crimes de Feminicídio; Falsa Comunicação; Ocultação de Cadáver; e Tentativa de Fraude Processual, todas com agravante na Lei Maria da Penha, segue preso à disposição da Justiça. A sua defesa não foi localizada, e nem se manifestou até o momento.

Inicialmente, de acordo com informações da Polícia Civil da Bahia, o acusado tentou negar o crime, afirmando que ele e a companheira tinham sido sequestrados e espancados, mas depois confessou o crime. Ele teria usado o cinto de segurança do veículo para cometer o crime.

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