Chegou a 5ª edição do “Água Preta”, o clássico que celebra há 30 anos a poesia baiana

Um dos clássicos baianos que celebra a poesia brasileira que comemorou 30 anos em 2021, acaba de ganhar uma 5ª edição. Trata-se do livro “Água Preta”, de autoria do poeta, ficcionista e jornalista Almir Zarfeg. O livro Água Preta foi a obra de estreia do escritor na poesia em 1991 e ganha agora, uma 5ª edição pela Lura Editorial, de São Paulo.

A obra ratifica os 30 anos da trajetória zarfeguiana na literatura e se tornou um clássico contemporâneo que celebra a poesia ao refletir, com humor, perspicácia e sabedoria, sobre questões culturais, educacionais, ambientais, folclóricas e tradicionais da terra natal do autor “Itanhém” ou Água Preta.

Revista e ampliada, a nova edição do clássico “Água Preta”, traz poemas inéditos e um prefácio assinado pela professora e poeta Arolda Figuerêdo e um posfácio com a chancela do engenheiro e escritor Carlos Mensitieri, membros titulares da ATL – Academia Teixeirense de Letras.

Ao prefaciar a obra de Almir Zarfeg, a poeta Arolda Figuerêdo passa em revista a trajetória do festejado autor que, com o passar dos anos, acabou se aventurando também pela prosa. Em 2021, Zarfeg publicou seu primeiro romance, intitulado “Estação 35”, cujo pano de fundo é a Estrada de Ferro Bahia/Minas. Por esses trilhos, a locomotiva a vapor conduziu pessoas e escoou o progresso pelo extremo sul baiano e nordeste mineiro, ligando Ponta de Areia a Araçuaí.

Já o escritor Carlos Mensitieri celebra o Menino Zarfeg, o mesmo que, um belo dia, trocou o rebanho de seixos por versos inocentes. Trinta anos depois, a brincadeira virou coisa séria e o pontapé poético inicial – imortalizado em livro – chega-se à 5ª edição repleto de expressividade e amor por Itanhém, tida como a cidade que só nasce gênio, revela gente inteligente, além do título de terra das mulheres mais bonitas da Bahia.

“Água Preta é uma referência e uma homenagem à minha cidade natal – Itanhém –, que já se chamou Água Preta. Meu jeito de ser e estar no mundo é, portanto, água-pretense”, filosofou Zarfeg.

Após tantas edições revistas e ampliadas, a obra primeira não se transformou em gol de placa, mas pelos menos conseguiu deixar o poeta orgulhoso e entusiasmado a ponto de repetir, alto e bom som, sua ladainha predileta: “Viva Água Preta!”.

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