O escritor Ademar Bogo lança seu novo livro “Caminho do Tempo”

O novo livro de poemas de Ademar Bogo é intitulado “Caminho do Tempo”, tem 108 páginas, acaba de ser lançado e vem a público pela Editora Cousa/ES. A obra já pode ser adquirida no site da editora capixaba por R$ 40,00 (com frete incluído). “Caminho do Temo” é por sinal, o poema que abre o livro e dá título à obra. COMPRAR.

Em “Caminho do Tempo”, Bogo trabalha com os conceitos “caminho” e “tempo”, brindando seus leitores com uma abordagem ao mesmo tempo poética e filosófica. Afinal, o autor é dono de uma biografia vasta e diversificada com publicações tanto na área literária quanto na filosófica. A rigor, ele é mestre e doutor em filosofia, atua como professor no ensino superior e ocupa a titularidade da Cadeira nº 38 da ATL – Academia Teixeirense de Letras.

A reflexão filosófica e a experimentação poética – aliadas à militância social e à condição de agricultor – fazem de Ademar Bogo um poeta combativo e sua produção marcada pela crítica social e pela provocação revolucionária. A leitura de sua poesia e seus textos é sempre um convite à comunhão e à empatia humanitárias.

O poeta Ademar Bogo ladeado pelo presidente da ATL Athylla Borborema e pelo presidente de honra Almir Zarfeg

Com este “Caminho do Tempo” não é diferente. Logo na apresentação da obra, Bogo diz a que vem: “Há tempos em que as nuvens se aproximam e prometem chuva, depois se distanciam, e os homens e as crianças com o tempo seco esperam novamente; enquanto as mulheres agem, fazem aquilo que lhes é natural: dar a vida ao viver”.

A seguir, ele encadeia uma série de paralelismos sempre tendo o tempo como mote. Mas encontra espaço também para o namoro (corrida coletiva); as coisas; a pessoa e a classe; a arte e a vida; o corpo (movido a sangue) e a morte (esvaziamento) e fecha, magistralmente, nestes termos: “Por tudo isso, a História não renuncia; renunciar cabe aos historiadores que seguem e param de repente, quase sempre individualmente…”

Na orelha, o poeta, jornalista e ficcionista Almir Zarfeg ratifica: “Com seus passos firmes e voz de arauto da liberdade, Bogo vai e vem no tempo, de posse do sentimento do mundo (Drummond), da revolta desmedida (Brecht) e de mãos dadas com a classe dos injustiçados”.

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