Pastor preso por maus tratos em Mucuri é liberado após audiência de custódia

O pastor Clóvis Luís Passin de Jesus, 61 anos, foi preso na última terça-feira, 25 de outubro, na cidade de Mucuri, por acusação de manter pacientes em cárcere privado numa clínica supostamente clandestina. O estabelecimento, de propriedade do evangélico, acolhia pessoas com transtornos mentais e usuários de drogas. Um funcionário do local também acabou detido.

O delegado Samuel Martins, titular de Mucuri, disse que está apurando a denúncia de que os referidos pacientes tenham sofrido tortura. Ainda segundo Martins, 16 pacientes foram resgatados da casa e encaminhados para o Centro de Atenção Psicossocial de Mucuri (CAPS), onde receberam atendimento médico.

O imóvel onde funciona a suposta clínica de recuperação, na rua Antônio Carlos Magalhães, bairro Pôr do Sol, em Mucuri/sede, estaria com o aluguel atrasado. Após denúncias, as equipes compostas por policiais da Delegacia Territorial de Mucuri (DT) e representantes do Ministério Público Estadual (MPE), foram ao local e fizeram a confirmação.

As últimas informações dão conta que Clóvis Luiz Passin foi ouvido pelo delegado titular de Mucuri, Samuel Martins, sendo transferido nesta quinta-feira (27), para a sede da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Teixeira de Freitas), onde após uma audiência de custódia acabou liberado para responder em liberdade.

Outra clínica

O pastor Clóvis Luiz Passin, natural de Itapetinga, também é investigado por maus tratos em Itabela, onde já teve uma clínica semelhante à fechada em Mucuri.

Após diversas denúncias dos moradores de Itabela e região, o religioso fechou o centro de reabilitação e migrou-se para o município de Mucuri, onde acabou preso na última terça-feira (25).

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