Demissões no Twitter alimentam preocupação com desinformação

O Twitter demitiu cerca de metade de seus 7.500 funcionários na sexta-feira (4), poucos dias antes das eleições de meio de mandato da próxima terça-feira nos Estados Unidos, quando é esperado um aumento da circulação de conteúdo falso nas redes sociais.

Os cortes, que ocorreram após a controversa compra de US$ 44 bilhões da empresa, afetam várias divisões, incluindo as equipes de confiança e segurança, que gerenciam a moderação de conteúdo, bem como engenharia e aprendizagem automática, de acordo com relatórios americanos.

“Eu teria muito cuidado nesta plataforma nos próximos dias… com o que você retuita, quem você segue e até mesmo sua própria percepção do que está acontecendo”, disse Kate Starbird, pesquisadora de desinformação e professora auxiliar da Universidade de Washington.

Em sua própria conta no Twitter, Starbird alertou sobre um risco aumentado de tentativas de “falsidade ideológica”, “desinformação coordenada por manipuladores” e “enganos tentando fazer com que você espalhe falsidades”.

Jessica Gonzalez, co-diretora executiva do grupo independente Free Press, afirmou estar preocupada que os esforços de moderação de conteúdo do Twitter possam enfraquecer antes da eleição, “quando se sabe que as redes sociais são conhecidas por desinformar, intimidar e prejudicar os eleitores de coração”.

“O Twitter já era um inferno antes de Musk assumir, e suas ações… só vão piorar as coisas”, declarou Gonzalez.

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