Violência armada assusta indígenas; reunião ampla é realizada em Teixeira de Freitas

Representantes do Ministério Público Federal e das Defensorias – da Bahia (DPE) e da União (DPU) – receberam, em Teixeira de Freitas, mais uma série de denúncias documentadas da invasão de territórios indígenas pelos chamados “grileiros”.

Mais de 30 lideranças de órgãos públicos e ligados a movimentos sociais deram-se as mãos para ampliar as denúncias – Foto: Ricardo Oliveira | AFP

Os caciques pataxó hã-hã-hãe da região estiveram presentes para confirmar a violação dos direitos dos povos originários, bem como ações de perseguição, ameaças e até assassinato.

A ação foi compartilhada por líderes de entidades como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

O jornalista Fábio Costa Pinto representou a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), considerando a relevância do trabalho do repórter ao relatar com a maior fidedignidade os fatos, aproximando a representação da “realidade”.

A iniciativa coletiva resultou de deliberações dos integrantes da Caravana Intercultural Indígena, organizada pela Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb).

Denúncias – Mais de 30 lideranças de órgãos públicos e ligados a movimentos sociais deram-se as mãos para ampliar as denúncias, depois do assassinato do adolescente pataxó Gustavo Conceição da Silva, de apenas 14 anos, com um tiro de fuzil.

A crescente violência armada já vem causando alterações nas rotinas de crianças e jovens indígenas, pois são obrigados a interromper suas frequências às aulas nas escolas e na universidade, por falta de segurança. (Com informações do jornal A Tarde)

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