Diabetes: mercado vai além das medicações e passa a atuar na qualidade de vida do paciente

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Se o número de pessoas com diabetes no Brasil representasse um país, ele seria maior do que nações como o Paraguai e a Bolívia. Esse dado exemplifica as dimensões continentais de uma doença crônica e progressiva que atinge cerca de 17 milhões de brasileiros, de acordo com dados do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Isso coloca o país como o 5º com maior incidência, atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. E as projeções não são positivas: as expectativas são de que, em 2030, esse número chegue a 21,5 milhões. No mundo, são cerca de 537 milhões de pessoas com diabetes.

Diabetes: mercado vai além das medicações e passa a atuar na qualidade de vida do paciente

Um dos pontos mais preocupantes, hoje, é que 90% dos casos são de diabetes tipo 2 – doença diretamente ligada ao sedentarismo, histórico familiar, excesso de peso, má alimentação e pressão alta. Essa forte relação da doença com maus hábitos – que inclui fumar e consumo excessivo de álcool – passou a representar também uma oportunidade: olhar além dos remédios – e das consequências de um mau controle dos indicadores e suas comorbidades – para atuar na qualidade de vida e prevenção.

A grande questão é que, mesmo com os avanços feitos até agora, principalmente no que diz respeito ao tratamento, há ainda uma longa jornada pela frente, como exemplifica Priscilla Mattar, gerente médica da Novo Nordisk.

“Apesar de termos inúmeras soluções terapêuticas, quando olhamos para os estudos, a maioria dos pacientes ainda está fora da meta. A gente tem padrões bem estabelecidos de controle do diabetes, sabemos o que eleva e o que evita complicações. E, ainda assim, mais da metade das pessoas com diabetes continua fora da meta – mesmo com todas as estratégias disponíveis. Existe esse espaço e precisamos melhorar a abordagem”. Dentre as melhorias, ela cita a possibilidade de tratar as complicações do paciente que tem diabetes – como obesidade e doenças cardiovasculares —, além de criar estratégias para aumentar a aderência ao tratamento da diabetes e fazer com que os pacientes não o abandonem pela metade.

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