O adolescente de 16 anos, acusado de assassinar três pessoas e ferir 13 em escolas em Aracruz-ES.,, nesta sexta-feira (25), usou duas armas no ataque, ambas do pai, um policial militar. Os disparos partiram de uma pistola ponto 40 – que pertence ao Estado e era usada pelo policial para trabalhar – e de um revólver particular, de propriedade do pai do menor. A informação foi repassada pelo ao G1 pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
O acusado foi apreendido por equipes de segurança no início da tarde. O assassino estudou até junho no colégio estadual atacado, segundo o governador do estado. O ataque foi planejado por dois anos.
A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) informou que seis das 13 pessoas que ficaram feridas no ataque estavam hospitalizadas até o fim da tarde desta sexta-feira (25). Entre as vítimas estão duas crianças, uma delas em estado gravíssimo.
Os disparos, ainda segundo o G1, aconteceram por volta das 9h30 na Escola Estadual Primo Bitti e, depois, em uma escola particular que fica na mesma via, em Praia de Coqueiral, a 22 km do centro de Aracruz. As aulas da rede municipal foram suspensas. A identidade do atirador não foi divulgada.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o assassino invadiu a escola estadual com uma pistola e fez vários disparos assim que entrou no estabelecimento de ensino. Depois, foi até a sala dos professores e fez novos disparos. Na unidade, duas professoras foram mortas.
Na sequência, o atirador deixou o local em um carro e seguiu para a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica na região. Na unidade, uma aluna foi morta. Após o segundo ataque, o assassino fugiu em um carro. As identidades e idades não foram divulgadas.
Segundo os dados do Censo Escolar de 2021, a escola Primo Bitti tem cerca de 500 alunos matriculados. O governo estadual não confirmou quantos alunos estavam no local no momento do atentado.