O “casamento” do PP com ACM Neto (UB) colocou um freio na aproximação do deputado Robinho com João Roma (Republicanos), ministro da Cidadania e pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao governo da Bahia. As informações são do Bocão News.
Desde que deixou a base governista, Robinho passou a frequentar agendas do ministro no estado e a acenar para o eleitorado bolsonarista. Ainda assim o parlamentar se manteve filiado ao PP porque, segundo ele, “o problema era com o PT e com o governador Rui Costa”, e não com a legenda.
“Eu vou seguir meu partido. Vou junto com o PP apoiar ACM Neto […] Tenho simpatia grande por Roma, voto em Bolsonaro. Esperei um pouco pela candidatura de Roma, mas não saiu até agora”, disse Robinho.
O pepista ainda celebrou a saída oficial do partido da gestão petista no estado. “Fiquei muito satisfeito”, resumiu.
“Eu que queria sair de um modelo de política que não concordo, agora recebi meus amigos para combater o mau maior desse grupo que governou a Bahia por mais de 15 anos”, emendou.
Robinho ainda ironizou a decisão de antigos aliados de não disputarem o governo do estado contra ACM Neto. “Por que Jaques Wagner não quis? Porque é eleição perdida. Otto não quis por quê? É eleição perdida”, declarou.