Em elegante recepção no salão nobre da Casa das Beiras, na Tijuca, uma casa de entretenimento cultural considerada a mais portuguesa do Rio de Janeiro, local de território português no Brasil, ocorreu na noite deste sábado (21/01/17), a posse dos novos imortais brasileiros no Núcleo de Letras e Artes de Lisboa. Entre os empossados está o escritor e jornalista baiano Athylla Borborema que, também foi homenageado com o Troféu Machado de Assis e com a Medalha Monteiro Lobato.
Esta festa da literatura foi uma promoção da Editora Mágico Oz, Associação de Poetas de Portugal e Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, com apoio da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, Ministério da Cultura do Brasil, Governo de Portugal e Associação Internacional de Escritores e Artistas.
Trata-se de um tradicional evento da literatura brasileira em que escritores e artistas das letras são homenageados anualmente pelo conjunto das suas obras. E este ano ocorreu também à posse de 20 novos escritores brasileiros como membros do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, eleitos no último mês de setembro.
Na cerimônia de posse, dentre outras autoridades e artistas estrangeiros e brasileiros presentes, estavam o presidente do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, Antônio Manuel Palhinha e a presidente da Associação Internacional de Escritores e Artistas, Izabelle Valladares. O evento foi aberto pela apresentação do português rancho folclórico Benvinda Maria e depois seguiu o ritual para empossar os novos imortais brasileiros na agremiação literocultural do país de Portugal.
O escritor e jornalista baiano Athylla Borborema que já era membro de 5 Academias de Letras no Brasil e também pertence ao Núcleo de Letras e Artes de Buenos Aires, agora tomou posse como membro do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa. Athylla Borborema nasceu no balneário de Cumuruxatiba, no litoral norte do Prado e se radicou desde os 6 anos de idade na cidade de Itamaraju, atualmente é enraizado profissionalmente em Teixeira de Freitas, onde atua como repórter e assessor de imprensa e mantém na cidade uma rotina de profissional de imprensa.
Mas na literatura é um homem importante para a história cultural da Bahia e é um dos escritores baianos da atualidade mais reconhecidos fora do estado pelo conjunto das suas obras. Athylla Borborema escreve de tudo e já publicou vários gêneros de literatura, poesias, literatura de cordel, contos, jornalismo literário, romance policial, livros policiais, jurídicos, forenses, livros motivacionais e doutrina jornalística.
Dentre prêmios e honrarias que tem recebido, em maio do ano passado, foi outorgado com o título de “Doutor Honoris Causa em Literatura” concedido pelo Centro Universitário Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos do Rio de Janeiro, com chancela da ONU – Organização das Nações Unidas e do Ministério das Relações Exteriores.
Neste sábado (21/01), Athylla Borborema recebeu ainda no Rio de Janeiro, o Troféu Machado de Assis de Literatura, concedido pela União Brasileira de Escritores e pela Associação Internacional de Escritores em tributo ao conjunto da sua obra “O Poeta que Comprou o Mar”, um livro que homenageia o seu deslumbramento pelo mar, especialmente as praias da sua terra natal, Cumuruxatiba.
E recebeu também a Medalha Monteiro Lobato de Literatura, concedida pela Associação Internacional de Escritores e Artistas e pelo Instituto Educacional Monteiro Lobato de São Paulo em pleito ao conjunto da sua obra “Meus Gatos, Meus Anjos” um fascinante livro que revela o seu amor pelos gatos e a importância destes fofos felinos na vida das pessoas.
Ao tomar posse no Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, o escritor e jornalista Athylla Borborema, em trecho do seu discurso disse: “Hoje, com enorme emoção, estou sendo convocado para uma reunião de alto-comando, para participar de um estado-maior das letras e das artes, cujas decisões são da maior importância para o desenvolvimento e a cultura de nosso povo. Aqui estou ao lado de ilustres generais uniformizados com as capas ou pelerines com as cores do patriotismo e do saber e com os alarmares de ouro, que simbolizam a profunda cultura e a experiência daqueles que já provaram os resultados do estudo aprofundado e inspirado, não só das letras, como das ciências e das artes e, principalmente dos interesses maiores de nosso estado, do nosso país e de todo o planeta”.
Quem foi Monteiro Lobato
José Bento Renato Monteiro Lobato foi um dos mais influentes escritores brasileiros de todos os tempos. Escreveu artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas e 77 livros. Mas foram as suas obras escritas para as crianças que ganharam popularidade no Brasil e no Mundo. A sua obra de maior sucesso é a “Coleção Sítio do Picapau Amarelo” lançado em 1939 que gerou 23 livros infantis e o conjunto literário faz sucesso até hoje e encanta crianças e adultos nos livros e na Tv. Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, São Paulo e morreu aos 66 anos no dia 4 de julho de 1948, em São Paulo-SP.
Joaquim Maria Machado de Assis é o maior nome da literatura nacional, um poeta, romancista, cronista, dramaturgo, jornalista, e crítico literário. Escreveu praticamente todos os gêneros literários e testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império. Filho de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou a universidade. Em 1897, Machado de Assis se entusiasma ao lado de um pequeno grupo de intelectuais e funda a ABL – Academia Brasileira de Letras com o objetivo de cultuar a cultura brasileira e, principalmente a literatura. Passa ocupar a cadeira nº 01 e se torna o seu primeiro presidente. Machado de Assis nasceu no Morro do Livramento no Rio de Janeiro em 21 de julho de 1839 e morreu aos 69 anos no dia 29 de setembro de 1908, também no Rio de Janeiro. Publicou 66 livros e escreveu 10 peças de teatro.