Amigos se reuniram na Igreja São João Batista, em Trancoso, distrito de Porto Seguro, na noite de sexta-feira (1°), para celebrar a missa de sétimo dia da morte do ex-ator mirim João Rebello.
João morava em Trancoso há cerca de três anos e trabalhava como DJ e artista visual. De acordo com a Polícia Civil, o artista foi morto, no último dia 24, por engano — confundido com outro homem parecido com ele e que usava o mesmo tipo de carro, um Mitsubishi Pajero, TR4, de cor preta. Foi descartada qualquer possibilidade de que o artista estivesse ligado a atividades criminosas.
O padre Marconi Ramos, da Igreja São Batista, falou sobre o simbolismo da missa de sétimo dia para o cristianismo.
“Celebrar o sétimo dia remonta o livro de Gênesis, onde Deus em seis dias criou, e no sétimo, descansou. Tem pessoas que saem da festa da vida mais cedo, infelizmente acontece. Hoje nós celebramos esse momento, que não é de tristeza, mas de esperança, de se colocar à disposição de Deus e nos preparar todos os dias para a nossa chegada ao céu”, disse o padre.
Um preso e dois foragidos
Dos três envolvidos no assassinato de Rebello, segundo a Polícia Civil, Wallace Santos Oliveira, o WL, se entregou à 3ª Delegacia Territorial (DT) de Trancoso, na noite de quinta-feira, 31 de outubro e está custodiado à disposição da Justiça.
Os outros dois, Felipe Souza Bruno, o “Zingue” e Anderson Nascimento Sena, o “Danda”. permanecem foragidos.