O delegado Lourenço Talamonte Netto, titular da Delegacia Seccional de Botucatu (SP), responsável por investigar o assassinato do fisiculturista Eustácio Batista Dias, de 27 anos, afirmou que a morte do campeão nacional na categoria Men’s Physique Júnior, em 2018, pode estar relacionada ao tráfico de drogas.
“O homem que foi assassinado já era envolvido com o tráfico de drogas. Ele havia sido preso na Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas, e, conforme vimos com a esposa dele, estava jurado de morte por lá. Depois, ele ficou preso em São Paulo por nove meses após ser pego com quatro quilos de cocaína e veio se esconder em Botucatu”, disse o delegado.
Eustácio era natural de Teixeira de Freitas, mas estava há dois anos morando em Botucatu onde usava as redes sociais para divulgar seus treinos para amantes do fisiculturismo. O atleta tinha quase 11 mil seguidores nos seus canais.
O teixeirense,que era ex-campeão brasileiro de fisiculturismo foi assassinado dentro de uma academia, na tarde desta última terça-feira, 17 de outubro, em Botucatu (SP). Eustácio treinava no local quando foi morto a tiros por dois homens que chegaram ao local já atirando.
Câmeras de segurança da academia registraram o momento em que os criminosos entraram armados e executaram a vítima, que aparece de camisa vermelha no vídeo.
Nas imagens, é possível ver quando um dos criminosos mirou na vítima, mas parece atingir um outro homem, vestido de camisa azul. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
Após ser baleado, o atleta de fisiculturismo caiu no chão e continuou sendo alvejado pelos criminosos, que fugiram do local após o assassinato.
A Polícia Civil abriu inquérito policial para apurar detalhes do crime e tentar identificar e prender os criminosos.