Vinte e cinco comunidades representadas, mais de cem pessoas participantes e muito diálogo, troca de conhecimento e qualificação. Assim foi a integração promovida no Encontro de Comunidades do Programa Arboretum em parceria com o Projeto Pomares da Mata Atlântica. Evento que reforça o ciclo da cadeia da restauração florestal, desde a coleta das sementes até o plantio, realizado na Base do Programa Arboretum em Teixeira de Freitas, nos dias 24 e 25 de maio. O momento, apesar de ser previsto anualmente, foi ainda mais especial em 2023, pois foi a retomada da ação pós pandemia.
O projeto Pomares da Mata Atlântica busca aproximar as pessoas da floresta associando recomposição florestal à geração de renda e segurança alimentar. É coordenado tecnicamente pelo Centro de Desenvolvimento Florestal Sustentável Programa Arboretum (CDFS/Programa Arboretum) e administrativamente pela Fundação José Silveira, com o apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.
A programação no primeiro dia começou com café da manhã comunitário de acolhimento, seguido da apresentação técnica do Programa feita pelo Promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia Dr. Fábio Fernandes, gerente do Programa Floresta Legal desde 2014. Na sequência, houve uma visitação aos setores da Base, organização de grupos de trabalho e uma Feira de Trocas e Exposição de Produtos das Comunidades, entre outros. O momento marcante ficou por conta do canto do gavião apresentado por indígenas da etnia maxakali.
“O Programa Arboretum não vive sozinho, ele tem uma rede com a qual existe um elo forte entre as ações desenvolvidas pelo Programa na Base e a participação das comunidades”, pontuou a engenheira florestal da Fundação José Silveira Viviane Maria Barazetti. Palavras reforçadas pelo Dr. Fábio Fernandes em sua apresentação quando afirmou a conexão em que “a Base é o corpo e as comunidades são a alma do Programa”.
“O Programa Arboretum não vive sozinho, ele tem uma rede com a qual existe um elo forte entre as ações desenvolvidas pelo Programa na Base e a participação das comunidades”, pontuou a engenheira florestal da Fundação José Silveira Viviane Maria Barazetti. Palavras reforçadas pelo Dr. Fábio Fernandes em sua apresentação quando afirmou a conexão em que “a Base é o corpo e as comunidades são a alma do Programa”.
Sobre o evento, Cátia Hansel, Coordenadora Social do Projeto Pomares da Mata Atlântica, destacou: “a gente traz neste evento o ciclo completo da rede de restauração, que começou pela coleta de sementes, seguindo para a produção da muda e hoje em dia, temos os projetos de plantio, tanto de restauração das áreas de preservação e nascentes, quanto do sistema agroflorestal, que é uma alternativa para trazer floresta para dentro da produção.”
Além das comunidades rurais envolvidas, que incluem territórios indígenas maxakali e pataxó, participaram também o Diretor da UNEB Campus X Ariosvaldo Alves Gomes, Arthur Liscombe da Secretaria Municipal de Agricultura, Felipe Vilasboas do INCAPER-ES, Alberto Klots do ICMBio, Rafael Passos Rangel da Escola Agrícola Egídio Brunetto, Gilberto Terra da Courageous Land, imprensa e outros.
(Com informações de Michele Ribeiro)