Moraes diz que indulto de Bolsonaro não afasta inelegibilidade de Daniel Silveira

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Alexandre de Moraes afirma que o indulto da graça concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel SiIveira (PTB-RJ) não afasta a inelegibilidade decorrente de condenação imposta ao parlamentar pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Moraes diz que indulto de Bolsonaro não afasta inelegibilidade de Daniel Silveira

Datada desta terça-feira (26), essa é a primeira manifestação do magistrado nos autos da ação penal desde o julgamento do deputado bolsonarista na quarta (20). Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques verbais e ameaças a ministros da corte.

Moraes diz que o é tema “pacificado” no TSE (Tribunal Superior Eleitoral): “O indulto presidencial não equivale à reabilitação para afastar a inelegibilidade decorrente de condenação criminal, o qual atinge apenas os efeitos primários da condenação –a pena, sendo mantidos os efeitos secundários”.

Em que pese existir nos autos do processo pedido para que seja analisada a constitucionalidade do decreto presidencial que concedeu o perdão, Moraes afirmou que o tema será analisado nas ações dos partidos de oposição ao governo.

O ministro diz que o indulto é ato discricionário e privativo do chefe do Executivo, a quem compete definir os requisitos e a extensão, a partir de critérios de conveniência.

Ele determinou que a defesa de Silveira se manifeste sobre o indulto dentro de um prazo de 48 horas, assim como ao descarregamento da tornozeleira eletrônica usada por Daniel. O parlamentar não é monitorado pelas autoridades penitenciárias desde o Domingo de Páscoa, dia 17.

Mucuri: Robertinho e Vanderlei apresentam pauta de reivindicações na “Marcha dos Prefeitos” em Brasília

Mucuri: Robertinho e Vanderlei apresentam pauta de reivindicações na “Marcha dos Prefeitos” em Brasília

Prefeitura de Eunápolis inicia projeto de implantação de coleta seletiva em repartições públicas

Prefeitura de Eunápolis inicia projeto de implantação de coleta seletiva em repartições públicas