Após o término das eleições de domingo, 6 de outubro, as atenções devem mudar de rumo a partir de agora, já que os novos gestores municipais e aqueles que foram reeleitos, já fazem conta sobre as bancadas legislatiovas que devem ser organizadas depois do dia 1º de janeiro de 2025, quando começam os novos mandatos.
Na gestão atual (2021/2024), o prefeito de Mucuri, Roberto Figueiredo Costa ‘Robertinho’ (União), enfrentou problemas, sobretudo, no início do mandato, quando teve de barrar no Judiciário a tentativa de sua oposição no Legislativo, que queria a todo custo abrir Comissões Processantes (CP) e até afastá-lo.
Desta vez, reeleito para o segundo mandato consecutivo de prefeito e o quarto ao longo de sua trajetória política em Mucuri, a situação deve ser bastante diferente, pois ao contrário da eleição de 2020, quando conseguiu eleger apenas dois vereadores (Roberto Júnior e Rogério Bastos), agora em 2024, quatro foram eleitos ou reeleitos em sua base e pelo menos outros dois, apesar de pertencerem a siglas que apoiaram outros candidatos a prefeitos, já demonstram após eleições alinhamentos com o atual gestor.
Dos partidos da coligação de Robertinho se elegeram Roberto Júnior e Valzinho Embalador, ambos do União, Dema e Diney Drinks, do PP, mas Sula Policial (PODE) e Paulo Carvão (PSB), já são notados com este alinhamento desde meados da campanha. Além desses seis, ainda têm os novatos Dodô Douglas Souto e Fernando da Gazzinelli, ambos do Republicanos, além de Felipe do Ônibus (PSD).
Esta movimentação da base aliada que deve apoiar o prefeito Robertinho do novo mandado que se inicia em 2025 já deve ser sentida na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, que vai acontecer no próximo dia 1º de janeiro.
Na base de oposição desenhada até agora ficaram Pâmela Seixas e Willian Crisma (PODE), Carlinhos da Ótica (PSB) e Hélio da Fisioterapia (PSDB).