No banco dos réus, Flordelis chora muito no primeiro dia de julgamento

Começou às 11h desta segunda-feira (7) o julgamento da ex-deputada federal Flordelis e de mais quatro réus acusados de envolvimento na morte do marido dela, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

Flordelis chegou ao Fórum de Niterói por volta das 8h. No banco dos réus, a missionária chorava muito — sobretudo quando viu parentes na plateia.

Além da ex-parlamentar, serão julgados ainda sua filha biológica Simone dos Santos, a neta Rayane dos Santos e os filhos afetivos André Luiz e Marzy Teixeira.

Por causa do número de réus, a sessão deve durar mais de um dia. As partes convocaram 30 testemunhas.

Testemunhas de acusação

A primeira foi a delegada Bárbara Lomba, pela acusação. A policial alegou que Flordelis afirmou para a imprensa que o caso era um latrocínio (roubo seguido de morte), mas que não teria dito o mesmo para a polícia.

“Quando Marzy [Teixeira da Silva] foi ouvida disse que Flordelis tinha conhecimento (do plano para matar o pastor Anderson)”, disse a delegada.

Marzy é filha adotiva de Flordelis. Ela responde por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

Lomba disse ainda que Lorrane, neta de Flordelis, teria levado o celular de Anderson para a praia de Piratininga, e que o aparelho teria sido jogado no mar. Um mototaxista confirmou que levou Lorrane até o local.

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