“O IBGE cometeu erros”, diz Zé Cocá sobre impacto do censo no FPM

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Em uma de suas últimas agendas como presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), participou da entrega de reforma na estrutura técnica da sede do órgão e falou sobre os desafios que os gestores baianos terão nos próximos meses, após ele deixar o comando da entidade, dentre os temas, os impactos do censo demográfico no Fundo de Participação de Municípios (FPM), que pode criar um déficit financeiro para as cidades.

“O IBGE cometeu erros”, diz Zé Cocá sobre impacto do censo no FPM
Zé Cocá deixa o comando da UPB em março – Foto: UPB | Divulgação

“Estamos trabalhando para mostrar que o censo cometeu alguns erros. Eu dou sempre um exemplo da minha cidade Jequié, que eu não perdi, mas como é que uma cidade do porte de Jequié com 156 mil habitantes, tem 11 mil casas sem habitantes, no universo 62 mil residências? Isso não existe. Houve erros sistemáticos no censo. Nós temos municípios, por exemplo, com cinco ou seis mil habitantes e municípios com mais de 100 mil habitantes que não conseguiram atingir o seu quocientante. Nós estamos estudando isso”, destacou.

Segundo o prefeito, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que, no dia 23 de janeiro, suspendeu a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que atrela o repasse de impostos federais pagos aos municípios conforme seu tamanho populacional, foi positiva para quem perdeu população segundo o censo, mas acabou sendo ruim para os municípios que aumentaram de população.

“Eles juntaram em um bolo só. São 30 municípios na Bahia que cresceram e é injusto com esses municípios agora, caso a gente não consiga resolver, para que esses municípios continuem crescendo. Então eu tenho certeza que vai continuar esse trabalho e a gente vai, com certeza, resolver para amenizar esse problema que é seríssimo na Bahia e no Brasil”.

Zé Cocá falou ainda sobre a situação de Jequié após as chuvas de dezembro, que causaram alagamentos na cidade, e o diálogo com o governo do estado para minorar os prejuízos. Ele voltou a culpar a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) pela vazão aumentada de forma brusca da Barragem da Pedra.

“Infelizmente foi um erro brutal da Chesf, um erro que prejudicou muitas pessoas. Entramos com uma ação e nós já temos, inclusive, uma liminar concedendo que a Chesf bloqueie R$ 100 milhões da companhia para que pague parte das famílias atingidas. Estamos torcendo para que a Chesf faça essa parte dela para que a gente volte ao ciclo normal da nossa cidade o mais rápido possível”, argumentou, acrescentando que tem mantido diálogo com o governo do estado e o governo federal para que cheguem recursos na cidade do sudoeste baiano.

“Nosso dever agora como prefeito de Jequié é garantir os apoios necessários para uma cidade que é polo regional e é importante que a gente tenha esses investimentos. Eu tenho certeza que o governo do estado e o governo federal não vão se importar em ajudar Jequié”, aponta Zé Cocá. Fonte: A Tarde

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