Paciente do incidente com marquise em Mucuri obtém alta do hospital no Espírito Santo

A jovem que sofrera fratura vertebral torácica foi a última paciente do incidente com a marquise que faltava ter alta – ela foi reconduzida para casa por uma equipe de remoção do município de Mucuri.

A Prefeitura de Mucuri por meio da Secretaria Municipal de Saúde buscou, por solicitação da família, no Estado do Espírito Santo na tarde deste sábado (24/02), a paciente Ana Paula Fernandes Koch, que na noite de terça-feira de carnaval (13/02) se vitimou sob uma marquise que desabou em um ponto comercial na Avenida Petrobrás, no centro de Mucuri, após um grupo de jovens subir sobre a frágil estrutura. A jovem senhora foi socorrida por uma equipe do SAMU de Mucuri e pelo Corpo de Bombeiros e após receber os primeiros socorros na Clínica Municipal Júlio de Oliveira Filho em Mucuri, foi transferida para o Hospital São José de Itabatã, mas antes de se iniciar o atendimento, a família decidiu transferi-la para uma unidade hospitalar no Estado do Espírito Santo e, somente hoje (24), às 11h55, ela teve alta anunciada pelo médico Marcelo Altino de Oliveira, especialista em Cirurgia de Coluna Vertebral e Neurocirurgia, do Hospital Roberto Silvares em São Mateus, de onde retornou para casa por meio de uma ambulância da equipe de remoção do município de Mucuri.

Entenda o Caso

Por volta das 20h10 de terça-feira de carnaval do último dia 13 de fevereiro, uma marquise que servia de apoio para uma placa de comunicação visual de uma distribuidora de bebidas, desabou durante a passagem de um trio elétrico que puxava um bloco na Avenida Petrobrás, no centro de Mucuri e atingiu 21 pessoas. O prédio, de propriedade particular, passou o período do carnaval alugado para um grupo de 12 jovens mineiros, mas o grupo deixou o imóvel na manhã daquela terça-feira de carnaval. No momento do incidente, um jovem teria descoberto que o imóvel estava vazio e a porta na lateral do prédio havia ficado apenas encostada, quando teria convidado o resto dos amigos para entrarem no imóvel e pela janela frontal, pularam para marquise, objetivando ficarem no alto para melhor visão do trio elétrico.

O prédio foi construído em 1978 e tratava-se de uma marquise sem acesso algum e sempre foi utilizada apenas de suporte para placas de comunicação visual da loja que fica no térreo – e, quando os jovens pularam a janela superior e se aglomeraram sobre a marquise, ela naturalmente não suportou o peso e desabou. Os jovens caíram sobre as pessoas de baixo, a maioria mulheres. Um módulo da Secretaria Municipal de Saúde de Mucuri/SAMU, estava instalado a 220 metros do local e a equipe foi a primeira a chegar, que contou com ajuda de voluntários da área de saúde que estavam curtindo o carnaval. O Corpo de Bombeiros Militares estava com sua base a 226 metros do local e também chegou rápido. As ambulâncias do município de Mucuri e do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência conduziram todas as vítimas para a Clínica Municipal Júlio de Oliveira Filho. A Polícia Militar e a Defesa Civil Municipal de Mucuri também agiram em socorro às vítimas.

Dentre elas, 17 pessoas foram atendidas apenas com escoriações leves e foram liberadas naquela mesma noite. Um rapaz com um corte no braço direito, também foi liberado após ter recebido o atendimento médico necessário. Uma moça ficou de observação na Clínica Municipal com duas lesões no corpo e teve alta na tarde do dia seguinte. Outras duas jovens foram transferidas pela Secretaria de Saúde para o Hospital São José de Itabatã. Uma delas, com uma lesão de maior gravidade em um dos pés, foi transferida pelo município de Mucuri para uma unidade hospitalar em Teixeira de Freitas para submeter-se a uma intervenção cirúrgica e depois retornou ao Hospital São José e teve alta três dias depois da intervenção cirúrgica.

Já a jovem Ana Paula Fernandes Koch, moradora de Mucuri, sentindo dores na coluna e dormência nas pernas, ao ser transferida da Clínica Municipal Júlio de Oliveira Filho de Mucuri e ao dá entrada no Hospital São José de Itabatã onde começaria a realização de exames para tentar identificar quais traumas reais havia sofrido, embora já houvesse a suspeita de fraturas de vértebras, a família preferiu interromper a investigação médica e levá-la para uma outra unidade hospitalar no Estado do Espírito Santo e a moça nem chegou a ser regulada pela Secretaria Municipal de Saúde de Mucuri, embora a família solicitou e o município de Mucuri ainda deu todo suporte para a transferência, mesmo fora do protocolo. No Hospital Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus, a suspeita se confirmou pela constatação de fratura de vértebra torácica, onde foi tratada cirurgicamente – somente hoje (24), 11 dias após o incidente, a moça teve alta e mais uma vez a Secretaria de Saúde de Mucuri foi acionada, mas desta vez foi para conduzir a moça de volta para casa sob uma ambulância máster e acompanhada por um técnico da saúde pública de Mucuri. No dia do desabamento, o esposo dela também foi atingido pelos destroços, embora, ele não tenha sofrido nenhum trauma de maior gravidade, apenas escoriações leves.

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