Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 4 de setembro, a delegada-geral da Polícia Civil na Bahia, Heloísa Brito, detalhou as circunstâncias das prisões realizadas no caso de Mãe Bernadete, ialorixá e líder quilombola assassinada no dia 17 de agosto, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Três pessoas já foram presas por envolvimento no crime e um outro suspeito é procurado pela polícia.
“O primeiro indivíduo foi preso com o celular da vítima, o segundo indivíduo teria sido um dos executores, e o terceiro indivíduo teria guardado as armas que foram utilizadas. Entretanto, é importante frisar que as investigações continuam”, disse a delegada.
Além disso, Heloísa Brito afirma que está claro para as forças policiais que duas pessoas cometeram o homicídio. Entre os presos, a delegada aponta que um foi preso no interior, na cidade de Araçás, – ele seria um dos executores – e outros dois foram alcançados na região de Simões Filho. Ainda conforme as informações reveladas, apenas o suspeito apontado como executor já tinha passagem pela polícia.
Em relação a motivação, a delegada-geral afirmou que o suspeito revelou os motivos de ter cometido o crime, mas ainda é necessário verificar a veracidade das declarações. “Ele pode utilizar essa afirmação como defesa e pode criar uma história que não seja verdadeira”, disse.