Universidades iranianas e região do Curdistão são palco de novos protestos

As universidades iranianas e a região do Curdistão foram palco de novos protestos neste domingo (6), sete semanas após o início de um movimento de contestação que não mostra sinais de diminuir apesar da violenta repressão do regime islâmico.
Universidades iranianas e região do Curdistão são palco de novos protestos
As manifestações, desencadeadas pela morte da jovem curda iraniana Mahsa Amini em 16 de setembro após sua prisão pela polícia moral, representam a maior onda de protestos no país desde a revolução islâmica de 1979.
As primeiras mobilizações, pela liberdade das mulheres, se transformaram em um movimento contra o regime islâmico e ganharam força nas ruas, universidades, fábricas e escolas, apesar de uma repressão que já deixou 186 mortos, segundo a ONG Iran Human Rights (IHR), con sede en Oslo, na Noruega.
Os manifestantes se reuniram após a morte em Teerã no sábado de outra estudante curda, Nasrin Ghadri, golpeada na cabeça pela polícia, segundo Hengaw.
As autoridades enviaram reforços e disparos foram ouvidos na cidade após o anoitecer, acrescentou o relatório.
Amini havia sido detida pela polícia da moralidade, supostamente por não aderir ao rígido código de vestimenta da República Islâmica.
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