A celebração dos 40 anos da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, em 2023, foi tão grandiosa nesta 21ª edição, que até o Cristo Redentor “vestiu” a camisa do evento. A Bienal do Livro do Rio, realizada pela GL Events Exhibitions e pelo SNEL – Sindicato Nacional dos Editores de Livros, se consagrou mais uma vez como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do Brasil. ASSISTA a seguir o WebDoc completo sobre a BIENAL:
Nesta edição, houve recorde de público e de vendas: mais de 710 mil visitantes estiveram nos pavilhões Riocentro, interagindo com mais de 200 horas de programação, levando para casa, mais de 5 milhões de livros, uma média de nove exemplares vendidos por pessoa. Com mais de 497 editoras, selos e distribuidoras e uma diversidade de títulos, o tíquete médio de gastos com livros chegou a aproximadamente R$ 200,00 por cada visitante.
Foram 5,5 milhões de livros vendidos nos 10 dias da Bienal do Rio 2023, contra 2,5 milhões da Bienal de 2021, afetada pelas restrições da pandemia e 4,1 milhões de 2019. O resultado foi alavancado pelos vouchers que o Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro distribuíram aos alunos, professores e servidores das escolas públicas, que compuseram parcela significativa dos visitantes. O evento celebrou 40 anos em uma edição histórica, com as editoras registrando recordes de vendas. Nos últimos 3 dias a Bienal superlotou os seus três pavilhões (Laranja, Azul e Verde) e todos os seus auditórios, praças de eventos e as três praças de alimentação. Foram mais de 300 atrações, entre brasileiros e estrangeiros, e 380 autores em sua programação oficial.
Pela programação da Bienal passaram nomes como Mauricio de Sousa, Thalita Rebouças, Ana Maria Gonçalves, Laurentino Gomes, Carla Madeira, Bia Bedran, Ana Maria Machado, Eliane Alves Cruz, Valter Hugo Mãe, Lázaro Ramos, Karina Walther, Pequena Lô, Paula Pimenta, Paola Aleksandra, Enaldinho, Luluca, Elayne Baeta, Daniel Munduruku, Gilberto Gil, Fernanda Montenegro, Antônio Torres, Geraldo Carneiro, Godofredo de Oliveira, Antônio Carlos Secchin, Antônio Cícero, Domício Proença Filho, Márcio Pacheco, Ana Beatriz Carvalho e Athylla Borborema. O evento ainda abrigou um fórum para conectar os protagonistas do mercado editorial e trazendo discussão sobre os temas urgentes para o setor. No espaço, foram tratados os desafios da transformação tecnológica, além do uso da inteligência artificial e a preservação do direito autoral.
De acordo com o presidente do conselho de administração da editora paulista Lura Editorial, Roger Conovalov, a 21ª Bienal Internacional do Livro de 2023, no Rio de Janeiro, completou 40 anos com uma série de números positivos. “Foram dez dias de evento, numa edição que terminou neste domingo (10 de setembro) e bateu recorde de público e de vendas. Clássicos, livros para jovens adultos e biografias estão entre os destaques nas principais listas de mais vendidos da Bienal. A LURA participou pela primeira vez da Bienal do Rio em 2017, mas o evento cresceu demais, expandiu seus horizontes, criou conteúdo novos, pavimentando o caminho de inúmeros outros eventos literários pelo país”, destacou.
E acrescentou: “Tivemos a honra de termos mais uma vez em nosso stand, a presença do jornalista e escritor baiano Athylla Borborema, um autor de um conteúdo muito refinado, cronológico e contemporâneo, que este ano lançou conosco “Tem alguém mais gato do que eu?”, uma obra fantástica sobre a aliança entre os humanos e os felinos, que foi uma das nossas grandes surpresas de vendas na Bienal do Rio. São obras como a do Athylla Borborema que ajuda a consolidar a Bienal na memória afetiva de milhares de pessoas e, neste ano, a ideia foi exatamente isso, desenhar conteúdos que percorrem as trilhas do conhecimento em uma variedade de assuntos, incentivando encontros com escuta ativa de todos os formatos de trocas entre o público para desconstruir estereótipos e ampliar o lugar de fala, atravessando questões contemporâneas fundamentais”, ressaltou Roger Conovalov.
O jornalista Athylla Borborema foi pela 5ª vez inserido na programação oficial da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, autor que é atualmente um dos escritores nordestinos mais inovadores do seu tempo, pois tem colocado no mercado obras literárias surpreendentes, de vários gêneros. Tanto que na Bienal de São Paulo em 2022 lançou o “1500 – O Brasil a partir da foz do Rio Cahy”, um livro histórico que nasceu como certidão de nascimento do país. Já na Bienal do Rio 2023, lançou uma obra não-ficção, consagrando a sua grande paixão pelos felinos, com o título “Tem alguém mais gato do que eu?” que nos serve como guia ou como um manual diário para saber conversar, lidar e cuidar dos nossos gatos domésticos, que aliás, trata-se do 3º livro sobre gatos, publicado pelo autor. Em 2011, publicou “Meus Gatos, Meus Anjos” e em 2021, foi a vez de “Felino Feliz”.
“Esta é a maior Bienal de todos os tempos. Desde a criação da nova marca mais interativa até tornar-se o festival um patrimônio cultural do Rio, a intenção era que a cidade se apropriasse da Bienal e isso realmente aconteceu. Ao longo dos seus 40 anos, a Bienal do Rio formou uma geração de leitores que aqui tiveram as suas primeiras experiências com um livro. Este é um evento que faz parte do calendário da cidade e ficamos muito orgulhosos em ver que o Rio se apropria dela. Nada mais representativo do que o Cristo Redentor abraçar o evento”, enfatizou o escritor baiano Athylla Borborema.
“Estive aqui pela primeira vez em 2015, em que nosso lançamento foi o romance “A menina do céu cor-de-rosa” e este ano, atingimos a nossa 5ª Bienal do Rio. “A cidade do Rio de Janeiro, em cada nova edição da Bienal do Livro, renova sua vocação de capital cultural do Brasil, se revestindo de conhecimento, saberes e, acima de tudo, de uma estética literária única. A Bienal do Livro do Rio é um evento mágico e maravilhoso, afinal de contas, o Rio de Janeiro é o Estado que mais nos proporcionou resultados positivos até hoje na minha carreira literária, tanto em vendas de livros e abertura de espaços, quanto em reconhecimento público e abertura acadêmica”, salientou o escritor Athylla Borborema.
E acrescentou: “A Bienal do Livro Rio 2023 ficará marcada pela forte conexão entre as pessoas e as histórias que amam, reforçando a criação desta semente pela leitura que o país tanto precisa. Ver os pavilhões lotados de leitores, nos enche de esperança de um dia podermos chamar o Brasil de uma nação leitora, pois a multidão de jovens leitores nos dá a certeza de que a nova geração encontrou o prazer da leitura. Para mim, como escritor, a Bienal é o momento de ver in loco a realização de muitos sonhos, desde a concretização das histórias nas páginas dos livros até o abraço emocionado daqueles que, além de leitores, são verdadeiros fãs dos livros e dos seus autores -, realmente saímos da Bienal impactados com a força do livro”, festejou o escritor Athylla Borborema.