Integrante do grupo de transição do governo eleito, a baiana foi indicada ao cargo pela Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia (Finpat), pelo Movimento Indígena da Bahia (Miba) e pelo Conselho de Caciques Pataxó.
Em entrevista, Luzia disse que caso assuma a pasta quer levar as políticas públicas até a base indígena, com as equipes de saúde em atendimento diário ao mesmo público. Luzia Pataxó também pretende incentivar a construção de unidades de saúde indígena com o objetivo de fazer com que os atendimentos deixem de serem feitos em escolas e igrejas, como ocorre atualmente por falta de local apropriado.
Outra demanda é a maior agilidade em procedimentos de média e alta complexidade. Com 47 anos, Luzia Pataxó é casada, tem dois filhos, nasceu e mora até hoje na aldeia indígena de Coroa Vermelha.
Formada em Ciências Humanas e Sociais, é concursada no município de Porto Seguro, onde trabalha há 19 anos na área da saúde indígena.