Janja diz complementar Lula e critica machismo durante a campanha

A futura primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, 56 anos, mais conhecida como Janja, vem chamando atenção desde a campanha eleitoral. Participativa, ela é apontada como peça fundamental não só no cuidado direto com o marido, mas inclusive na articulação política, com participação direta na conquista do apoio de Simone Tebet, por exemplo. As informações são do jornal A Tarde.

Esses e outros temas foram abordados na primeira entrevista que deu à uma emissora de televisão. Ao programa Fantástico, da TV Globo, deste domingo, 13, Janja revelou detalhes da relação com Lula e como pretende atuar no novo governo.

“Eu queria ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama. Talvez trazendo algumas coisas importantes de algumas pautas importantes para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de modo geral. Talvez seja esse. Um papel mais de articulação com a sociedade civil”, contou.

Durante o processo eleitoral, ela foi alvo de críticas, até internas, por ser ativa na campanha. Na entrevista, Janja afirmou que foi alvo de preconceito.

“Houve machismo porque talvez a figura do Lula por si só se bastasse. E agora tem uma mulher do lado dele, não que complemente, mas que soma com ele em algumas coisas. Isso não acontecia antes. Só olhava para ele. E hoje ele tem um complemento, uma soma, que sou eu. E não é porque eu estou do lado dele. É porque eu sou essa pessoa. Eu sou uma pessoa que é propositiva. Que não fica sentada. Que vai e faz”.

Janja se filiou ao PT em 1983, aos 17 anos, e ao longo dos anos chegou a encontrar com o futuro marido. Durante a entrevista, ela revelou um pouco da intimidade do casal e como se apaixonaram, em 2017.

“O MST fez um jogo. E o Chico Buarque ia jogar. Todas nós sabemos, Chico Buarque. E eu falei assim: ‘Eu preciso ir nesse jogo’. Acabei indo no jogo. E eu conheci, quer dizer, já conhecia o meu marido de outros momentos. Óbvio que eu não sei se ele lembrava muito de mim. Mas enfim, a gente se sentou pra almoçar, todo mundo almoçou, os convidados e tal. Depois, ele pediu o meu telefone para alguém, eu recebi ali e foi indo. A gente foi se aproximando”.

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