Uma marquise que servia de apoio para uma placa de comunicação visual de uma distribuidora de bebidas, desabou no início da noite de hoje (13/02), durante a passagem de um trio elétrico que puxava um bloco na Avenida Petrobrás e atingiu 21 pessoas na cidade de Mucuri. O prédio passou o período do carnaval alugado para um grupo de 12 jovens mineiros, mas o grupo deixou o imóvel na manhã desta terça-feira de carnaval (13). No momento do incidente, por volta das 20h10, um jovem teria descoberto que o imóvel estava vazio e a porta havia ficado apenas encostada, quando teria convidado o resto dos amigos para entrarem no imóvel e pela janela frontal, foram para marquise, objetivando ficarem no alto para melhor visão do trio elétrico.
O prédio foi construído em 1978 e tratava-se de uma marquise sem acesso e sempre foi utilizada apenas de suporte para placas de comunicação visual da loja que fica no térreo – e, quando os jovens saltaram a janela superior e se aglomeram sobre a marquise, evidentemente ela não suportou o peso e desabou. Os jovens caíram sobre as pessoas de baixo, a maioria mulheres. Um módulo da Secretaria Municipal de Saúde de Mucuri/SAMU, estava instalado a 220 metros do local e a equipe foi a primeira a chegar, que contou com ajuda de voluntários da área de saúde que estavam curtindo o carnaval. O Corpo de Bombeiros Militares estava com sua base a 226 metros do local e também chegou rápido. As ambulâncias do município de Mucuri e do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência conduziram todas as vítimas para a Clínica Municipal Júlio de Oliveira Filho. A Polícia Militar e a Defesa Civil Municipal de Mucuri também agiram em socorro às vítimas.
Dentre elas, 17 pessoas foram atendidas apenas com escoriações leves, mas logo foram liberadas. Um rapaz com um corte no braço direito, também foi liberado após ter recebido o atendimento médico necessário. Uma moça ficou de observação na Clínica Municipal com duas lesões no corpo. Outras duas jovens foram transferidas pela Secretaria de Saúde para o Hospital São José de Itabatã. Uma delas, sentindo dores na coluna e dormência nas pernas, a família preferiu levá-la para uma outra unidade hospitalar do Estado do Espírito Santo e nem chegou a ser regulada pela Secretaria Municipal de Saúde de Mucuri. Já uma outra jovem, com uma lesão de maior gravidade em um dos pés, foi transferida pelo município de Mucuri para uma unidade hospitalar em Teixeira de Freitas para submeter-se a uma intervenção cirúrgica.