A Suzano anunciou nesta semana um conjunto de projetos que ampliará a capacidade instalada de produção e aumentará a eficiência operacional da companhia. Serão investidos R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue a ser instalada no município de Aracruz (ES). No mesmo local, a Suzano desembolsará R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa em um de seus maiores complexos fabris de produção de celulose. Além disso, a empresa destinará R$ 490 milhões a um projeto para ampliar a oferta de celulose fluff na Unidade Limeira (SP).
O investimento total de R$ 1,66 bilhão, anunciado junto à divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2023, está alinhado às avenidas estratégicas de negócio da Suzano e reforça o compromisso da companhia em adequar constantemente suas operações à demanda dos mercados brasileiro e global.
“A competitividade da Suzano na produção de papéis sanitários e de celulose Fluff e o crescimento desses mercados no longo prazo, fruto da mudança nos hábitos de consumo, fundamentam a estratégia de fortalecimento da nossa presença nesses segmentos. Somos líderes no mercado brasileiro de papéis higiênicos e pioneiros na produção de celulose Fluff a partir do eucalipto, por isso precisamos estar sempre prontos para atender nossos clientes”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
O papel Tissue é utilizado na confecção de itens de higiene e limpeza como papel higiênico, guardanapo, papel toalha e lenços umedecidos. Já a celulose Fluff é a matéria-prima de produtos absorventes e de higiene pessoal como fraldas infantis e adultas, absorventes femininos e tapetes para pets. As novas produções de Fluff e Tissue estarão disponíveis ao mercado até o final de 2025 e no primeiro trimestre de 2026, respectivamente, e adicionarão 340 mil toneladas de Fluff e 60 mil toneladas de Tissue à capacidade da Suzano.
Entre janeiro e setembro, a Suzano investiu R$ 14,4 bilhões, dos quais R$ 6,3 bilhões destinados à construção de uma fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS). Conhecido como Projeto Cerrado, ele entrará em operação até junho de 2024, ano do centenário da Suzano.