A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou por unanimidade nesta segunda-feira (25) a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), em março de 2018.
Além de Moraes, os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux também votaram pelas prisões e demais medidas cautelares determinadas na operação deflagrada ontem (24) contra os investigados.
Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro, nesse domingo, e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia. Ainda no domingo (22), os três foram transferidos para Brasília-DF., e encaminhados para a penitenciária federal no Distrito Federal.
Além das prisões, a decisão de Moraes determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do assassinato de Marielle.
Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.